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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Woody Allen e sua Magia ao Luar


Woody Allen se tornou, para mim, um de meus diretores e roteiristas favoritos. Eu não consigo guardar nomes de muitos diretores, roteiristas e muito menos atores. Talvez seja por conseguir lembrar do nome dele que eu acabei simpatizando com ele. Existem grandes chances de ser isso! Contudo, não tiro o crédito de seus filmes maravilhosos ao me encantar. Acompanho há pouco tempo o trabalho dele, não perdendo um único filme desde de Match Point! Neste mês, com seu mais novo filme, ele não me desapontou. Magia ao Lugar só me fez lembrar o porquê de Woody Allen ser um dos poucos nomes do cinema que faço questão de lembrar.

Os anos vinte são mágicos. Sendo em um filme do Woody Allen ou numa partidada e Call of Cthulhu, eles mentiem todo o encanto de uma época que, em Meia Noite Em Paris, Woody Allen deixa claro ser apenas uma ilusão, um desejo de se completar com a promessa de uma felicidade já-passado. Independente disso, as cores, o glamour, a magia daquela época é inquestionável.
            Em Magia ao Luar, acompanhamos uma história que se passa nessa época maravilhosa. Nela, um famoso mágico (Colin Firth) é chamado para desmascarar uma suposta médium (Emma Stone) que pode estar enganando uma família super rica. Basicamente, é isso que você precisa saber. Pois, caso eu continue, tem o risco de dar um SPOILER na sua cara e nós não queremo isso (por enquanto).

Eu não sou crítico de cinema, mas dou-me o direito de deixar a minha leitura do filme. Também não se trata de uma super leitura, mas… Da nada. A internet está aqui exatamente para isso. Para falarmos o que queremos sobre assuntos que, não necessariamente, entendemos.
            Para quem não conhece os filmes do Woody Allen, talvez não esteja acostumado com a presença do tema do amor. Sempre tem uma relação que pode ser considerada amorosa, ou beira ao amor. A ideia é: o amor sempre está lá. Em Magia ao Lugar não é diferente! Stanley, o mágico, luta para desmascarar a médium Sophie, mas acaba desmascarando, de pouco em pouco, seu amor por ela.


            O embate entre o racional e o irracional move o filme. Acreditar ou não em espíritos? Será a ciência a resposta para tudo?
Colin Firth e Emma Stone ajudam muito para que o filme fique tão bacana. Eu gosto do Colin e acredito que ele tenha mostrado sua habilidade em o “Discurso do Rei”. Vi a Emma Stone em filmes como “A Mentira”, “Amor a Toda Prova” e “Homem-Aranha”. Vê-la em um filme do Woody Allen, dando tanta personalidade à Sophie faz com que ela ganhe muitos pontos em minha caderneta imaginária!

Percebi, durante o filme, um ponto recorrente em seus filmes que, além do amor, interessa-me muito: a morte. Calma, eu não sou nenhum depressivo fascinado pela morte e que passeia em cemitérios haha. Contudo, acho interessante a questão de nossa mortalidade ser algo tão curioso para ele.Em “Tudo Pode Dar Certo’, Boris também é atormentado pela única certeza que temos em vida. Se não me engano. em “Annie Hall”, o personagem de Woody compra livros para Annie (Diane Keaton) que têm como assunto a morte. Não tenho como afirmar essa informação para vocês e isto quer dizer que vou assistí-lo de novo AE AE AE (se o mestrado permitir LOL). Contudo, em “Você Vai Conhecer o Homem da Sua Vida”, o personagem de Anthony Hopkins, um senhor tendo crise de idade, de certa maneira, tenta negar a aproximação da morte. Sinto-me, também, que a França tem algo mágico pra Woody Allen. Seja pra ter um embate filosófico ou seja para realmente voltar no tempo por um passe de mágica, a França é o cenário escolhido por ele em sua fase Europa!


Sei que esses são pontos importantes para mim. Não se preocupe, pois o filme não se baseia só nisso. Você pode se divertir bastante com as situações que aparecem e o sarcasmo marcante dos diálogos criados por Allen.


Então fica a minha indicação. Talvez você possa terminar de ler e achar que é um filme complicado. Com discussões entediantes. Pelo contrário, é super leve, bacana e divertido. Vai tranquilo, champs!

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