Woody Allen se tornou, para mim, um de
meus diretores e roteiristas favoritos. Eu não consigo guardar nomes de muitos
diretores, roteiristas e muito menos atores. Talvez seja por conseguir lembrar
do nome dele que eu acabei simpatizando com ele. Existem grandes chances de ser
isso! Contudo, não tiro o crédito de seus filmes maravilhosos ao me encantar.
Acompanho há pouco tempo o trabalho dele, não perdendo um único filme desde de
Match Point! Neste mês, com seu mais novo filme, ele não me desapontou. Magia ao
Lugar só me fez lembrar o porquê de Woody Allen ser um dos poucos nomes do
cinema que faço questão de lembrar.
Os anos
vinte são mágicos. Sendo em um filme do Woody Allen ou numa partidada e Call of
Cthulhu, eles mentiem todo o encanto de uma época que, em Meia Noite Em Paris,
Woody Allen deixa claro ser apenas uma ilusão, um desejo de se completar com a
promessa de uma felicidade já-passado. Independente disso, as cores, o glamour,
a magia daquela época é inquestionável.
Em Magia ao Luar,
acompanhamos uma história que se passa nessa época maravilhosa. Nela, um famoso
mágico (Colin Firth) é chamado para desmascarar uma suposta médium (Emma Stone)
que pode estar enganando uma família super rica. Basicamente, é isso que você
precisa saber. Pois, caso eu continue, tem o risco de dar um SPOILER na sua
cara e nós não queremo isso (por enquanto).
Eu não
sou crítico de cinema, mas dou-me o direito de deixar a minha leitura do filme.
Também não se trata de uma super leitura, mas… Da nada. A internet está aqui
exatamente para isso. Para falarmos o que queremos sobre assuntos que, não
necessariamente, entendemos.
Para quem não conhece
os filmes do Woody Allen, talvez não esteja acostumado com a presença do tema
do amor. Sempre tem uma relação que pode ser considerada amorosa, ou beira ao
amor. A ideia é: o amor sempre está lá. Em Magia ao Lugar não é diferente!
Stanley, o mágico, luta para desmascarar a médium Sophie, mas acaba
desmascarando, de pouco em pouco, seu amor por ela.
O embate entre o
racional e o irracional move o filme. Acreditar ou não em espíritos? Será a
ciência a resposta para tudo?
Colin Firth e Emma Stone ajudam muito
para que o filme fique tão bacana. Eu gosto do Colin e acredito que ele tenha
mostrado sua habilidade em o “Discurso do Rei”. Vi a Emma Stone em filmes como
“A Mentira”, “Amor a Toda Prova” e “Homem-Aranha”. Vê-la em um filme do Woody
Allen, dando tanta personalidade à Sophie faz com que ela ganhe muitos pontos
em minha caderneta imaginária!
Percebi, durante o filme, um ponto
recorrente em seus filmes que, além do amor, interessa-me muito: a morte.
Calma, eu não sou nenhum depressivo fascinado pela morte e que passeia em
cemitérios haha. Contudo, acho interessante a questão de nossa mortalidade ser
algo tão curioso para ele.Em “Tudo Pode Dar Certo’, Boris também
é atormentado pela única certeza que temos em vida. Se não me engano. em “Annie
Hall”, o personagem de Woody compra livros para Annie (Diane Keaton) que têm
como assunto a morte. Não tenho como afirmar essa informação para vocês e isto
quer dizer que vou assistí-lo de novo AE AE AE (se o mestrado permitir LOL).
Contudo, em “Você Vai Conhecer o Homem da Sua Vida”, o personagem de Anthony
Hopkins, um senhor tendo crise de idade, de certa maneira, tenta negar a
aproximação da morte. Sinto-me, também, que a França tem algo mágico pra Woody
Allen. Seja pra ter um embate filosófico ou seja para realmente voltar no tempo
por um passe de mágica, a França é o cenário escolhido por ele em sua fase
Europa!
Sei que esses são pontos importantes
para mim. Não se preocupe, pois o filme não se baseia só nisso. Você pode se
divertir bastante com as situações que aparecem e o sarcasmo marcante dos
diálogos criados por Allen.
Então fica a minha indicação. Talvez você possa terminar de ler e achar
que é um filme complicado. Com discussões entediantes. Pelo contrário, é super
leve, bacana e divertido. Vai tranquilo, champs!
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