Não sei você, mas eu tenho a mania de acumular certas coisas. Alguns diriam que sou um acumulador... Tento não ver por essa perspectiva. Eu só gosto de tê-las LOL.
Uma das minhas coleções acumulações são imagens bacanas que encontro pela internet. Desenhos bacanas, ilustrações fodas de jogos, filmes, ou nada que eu conheça, mas que eu goste. Depois que descobri o Pinterest, puts, ai viciei.
A questão é: queria dividir algumas imagens que gosto e minhas ideais que tive ao vê-las, porque, além de colecioná-las, eu fico criando histórias para elas em minha mente. Doente? Talvez! Mas eu me divirto.
Não sei o que você pensa ao ver essa estrutura praticamente flutuando no meio deserto. Eu penso em algum mistério bizarro lá dentro. Eu já me pergunto: quem construiu? O que tem lá dentro? Qual o seu propósito?
Você pode imaginar que ali tem algum objeto sagrado ou só muito importante e por isso seria difícil alcançá-la. Escondida no meio de um deserto que mataria qualquer um que se atrevesse a entrar nele, essa estrutura também conteria seus próprios perigos. Ou, talvez, ela esteja lá para nos proteger de algum perigo!
As possibilidades são muitas!
Após dias andando no deserto, já desistindo de encontrar alguma salvação, o ladrão só queria encontrar um pouco de água antes que a morte o encontrasse. Ele havia corrido para o deserto com seu cavalo após roubar um dos homens mais ricos de sua cidade. Confiante que, após ter estudado uma rota de fuga, ele não iria se perder naquele mar seco. Contudo, ele se surpreendeu ao ver que, após uma ventania, ele não sabia onde estava e nem para aonde ir. Andando por toda à noite, seu cavalo acaba morrendo, sem motivos muito claros para ele. Sua cobiça fez com que tentasse carregar todo o tesouro roubado em suas costas, mas, como todo bom ladrão, ele era mais esperto do que forte. Logo, de pouco em pouco, o tesouro foi deixado no deserto, marcando cada metro com um brilho dourado.
Vamos chamar nosso ladrão de Fieg, uma vez que não o conheci e essa história me foi passada por um rapaz no mercado central.
Bom, Fieg ouviu, em sua busca pelo último gole de misericórdia, um barulho como se fosse algo correndo. Seria água? No momento, até mesmo o som de um camelo urinando teria a impressão de um riacho no espírito desesperado de Fieg. Ele correu sorrindo e esperançoso.
O que o ladrão encontrou fora, na verdade, uma estrutura gigantesca, flutuando a alguns metros do chão e que caia areia de algumas aberturas. Sem entender se alucinava ou não, ele só pode observá-la. Ele mesmo pensou que já não era hora para questionar sua sanidade, já que estava moribundo e perdido no deserto. A única atitude que poderia tomar era achar um jeito de entrar naquele lugar misterioso e ver se acha algo para se salvar.
Empunhando sua adaga dourada, cuja lâmina ainda era virgem, Fieg foi atrás de sua salvação.
Só sei da história até ai. Por que? Porque o homem que me contou não sabia mais nada. Ele apenas disse que tudo tinha sido contado pelo próprio Fieg que voltara vivo para a cidade e que, agora, perambulava pelas ruas, dizendo que todos deveriam evitar aquela região. Ele gritava sobre os horrores inexplicáveis que havia visto e que quase tinha sido morto por uma dessas monstruosidades.
Nunca encontramos esse lugar. Contudo, eu ainda acredito nele. Pois, o homem que me contou a história estava com a adaga de Fieg. Nela ainda havia algo seco, como um sangue. Um sangue tão negro que não conseguia ser retirado da lâmina. Um sangue que não era deste mundo.
Bom, espero que tenham gostado por eu ter dividido essa minha viagem com vocês!
Abraços!
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